FISCAIS DO PARQUE DA QUIÇAMA PASSAM POR DIVERSAS NECESSIDADE E RECLAMAM A FALTA DOS SUBSÍDIO DE ISOLAMENTO
O Colectivo de fiscais do Parque Nacional da Quiçama, em Luanda, acusam a direcção do Instituto Nacional de Biodiversidade e Conservação (INBC) órgão tutelado pelo Ministério do Ambiente, de se manter em silêncio as reclamações sobre o não pagamento dos subsídios “de direito aos funcionários públicos que trabalham nos municípios de tipologia C e D”, zonas recôndita, aprovado por decreto presidencial n° 67/23 de 7 de março, assim como passam diversas necessidades, primárias e não só, no exercício das suas funções.
ANNA COSTA
Há algum tempo que o colectivo de militares transferidos há 4 anos para o Ministério do Ambiente cobram o que lhes é de direito tais como a assistência médica e medicamentosa, alimentação condigna, bem como a compra de meios operacionais de modo a cumprirem efectivamente os seus deveres, que é preservação e protecção da vida animal e vegetal, porém os efectivos dizem que são ameaçados e coagidos sempre que se pronunciam sobre o assunto.
“A nossa moral está baixa por não recebermos os nossos subsídios das zonas recônditas A nossa alimentação não é das melhores, o que resultado em muitos, casos de doenças, assistência médica é precária, não temos sequer algum seguro de saúde ou vínculo com alguma instituição médica, estamos expostos a vários riscos, desde os caçadores aos animais selvagens, ajudem-nos por favor” solicitou um dos fiscais ao Jornal Hora H.
De acordo com os trabalhadores, anteriormente a alimentação era fornecida pelas Forças Armadas Angola (FAA), após cancelada esta via de recebimento, começaram a depender do valor pagos para a entrada dos visitantes no Parque,“ Quantos menos aderência maiores são as necessidades”.
Os mesmos contaram a este ao Jornal Hora H que pelas primeiras denúncias públicas feitas pelos fiscais, o INBC ameaçou vários deles e coagiu-os para assinarem alguns documentos que autorizava as suas transferências para outros parques,“ tudo isso por discutirmos aquilo que é nosso por lei”, lamentou.
“ O senhor presidente falou acerca do turismo, do contributo que o mesmo pode dar para as receitas do país, como jovens que somos, queremos contribuir para o desenvolvimento de Angola, mas estamos a ser oprimidos por reivindicarmos os nossos direitos, que pais é esse?” questionou.
O Jornal Hora H contactou, sem sucesso, o recente Administrador do Parque Nacional da Quiçama, Sr. Bimba.
Na mesma senda, contactamos a Chefe dos Recursos Humanos da Direcção Nacional de Biodiversidades e Conservação, Maria da Silva, que informou não poder falar por estar na sala de embarque pronto para uma viagem.