ELEIÇÕES EM PORTUGAL: PS PERDE MAIORIA ABSOLUTA CONQUISTADA EM 2022 E VAI PARA OPOSIÇÃO

O Partido Socialista, (PS), perdeu a maioria absoluta conquistada nas eleições legislativas de 2022, e passa a ser agora a segunda força política com 77 deputados, enquanto a Aliança Democrática (AD) recebeu a victória conquistando 29,49% dos votos e 79 deputados na Assembleia da República Portuguesa, e o chega ganha o título de terceira força política ao quadruplicar o número de deputados para 48.

ANNA COSTA

Apesar de estar ainda a faltar apurar os resultados nos círculos da emigração, que elegem quatro deputados, os resultados depois do escrutínio das eleições legislativas de Portugal, realizada neste domingo, 10, já são conhecidos, tendo sido registada uma abstenção de 33,77% (menos 14,77% face a 2022).

Segundo informações dos portais de notícias portugueses, ficou claro que os portugueses querem uma mudança do rumo político do país, passando a ser mais à direita ao invés de à esquerda, depois de ter corrido mal com a maioria absoluta socialista e do Governo de Paulo Costa ( PS, BE- e CDU) na legislatura anterior, isto porque a Aliança Democrática venceu as eleições com 29, 49%, elegendo 79 deputados.

O Partido Político Chega, de André Ventura, fundado em 2019, registou um aumento significativo na quantidade de assentos no parlamento, de 1 em 2019 – 12 em 2022, para 48 em 2024, ocupando assim a posição de terceira força política no país.

O Partido político, Iniciativa Liberal, não mudou o número de deputados, permanecendo 8 desde 2022, o Bloco de Esquerda (BE) conseguiu assegurar os 5 deputados, enquanto a Coligação Democrática Unitária (CDU) perdeu dois deputados ficando apenas com 4, o Livre conquistou mais 3 mandatos para um total de 4, enquanto o PAN permaneceu apenas com um.

Conforme o portal Idealista News, dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral, dizem que só no dia 25 de março é que vão ser lançados os resultados oficiais das eleições legislativas 2024.

PARA SE JUNTAR A AD E FORMAR GOVERNO CHEGA QUER QUE HAJA “CONVERGÊNCIA”

Questionado sobre um acordo com a Aliança Democrática, o presidente do Chega esclarece que tem de incluir “convergência de decisões quanto à composição do governo, ao que será o governo, às medidas principais e aos objetivos que queremos alcançar”, disse André Ventura

Ventura reitera que não exige estar neste governo, mas realça que “faz sentido serem os dois partidos a admitirem que está no governo”. “O nosso ponto nunca foi lugares, é um acordo sobre quem é o ministro das Finanças, da Educação…”, explica, sublinhando que IL e CDS tem muito menos deputados do que o Chega e resumindo: “Estamos disponíveis para convergir, mas não para ser espezinhados.”

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