MAKAS NO MPLA: JOSÉ CARVALHO DA ROCHA ACUSADO DE PERDER O CONTROLO E CRIAR DIVISÕES ENTRE OS MILITANTES NO UÍGE

O primeiro secretário Provincial do MPLA no Uíge, José Carvalho da Rocha, esta ser acusado por Juliana Panzo, membro do Comité Provincial do Partido e do Comité Municipal do Uíge, de perder o controlo da liderança da organização e de ser o grande incentivador da divisão interna do partido nas terras do bago vermelho.
FRANCISCO MWANA ÚTA
Segundo um áudio que circula nas redes sociais a que o Jornal Hora H teve acesso, Juliana Panzo entende haver uma crise no seio do partido MPLA no Uíge, tudo porque José Carvalho da Rocha já não tem capacidade absoluta para travar a que ela considerou “desgraças” que vêm a acontecer dentro da organização, na qualidade dele mesmo tornar-se o grande catalisador da divisão interna do partido, acrescentando ser uma “hipocrisia e falta de vergonha” o suposto grito de socorro feito pelos “comparsas” da ala do Rocha sobre alegada divisão criada por Pedro Conga com a promoção de manifestações e rebelião.
“ Camaradas, não tenho receio de falar a verdade e não me recuso para defender os ideais e os princípios do nosso partido, que se chama MPLA, por isso, dou a minha cara, mesmo com intimidações e coação, e nem com corrupção, de promessas como está a acontecer conseguem amolecer o meu coração porque pertence ao MPLA”, declarou Juliana Panzo no áudio em posso do Jornal Hora H
A mulher que se intitulou corajosa e com uma longa vida política, entende que até 2027 enquanto as instâncias superiores não reverem a situação actual do partido no Uíge o MPLA poderá perder as eleições nas terras do café.
“Neste momento já não temos discurso para levar a base devido aos conflitos, descontentamentos e muita coisa que está acontecer no seio do partido que até a oposição bate palmas, as crianças nas ruas falam sobre o desentendimento existente, se isso continuar assim, em 2027 adeus Uíge.”.
Juliana Panzo, acusa ainda José Carvalho da Rocha e a sua equipa de criarem perfis falsos nas redes sociais e escutas telefónicas para chantagear os militantes, bem usarem militantes que antes renunciaram o MPLA para UNITA que estão agora de volta ao partido para começar a intimidar e coagir os camaradas da ala de Pedro Conga.
“O Camarada 1º secretário provincial e os seus comparsas estão afundar ou já afundaram o partido com práticas nunca vistas. Este é desenvolvimento que precisamos na província? Este panfleto que mandaram circular nas redes sociais pelos seus conteúdos baixos e pouca-vergonha, dizendo que é manifestação promovidas pelo camarada Conga, tenham um pouco de juízo de falar pelo menos a verdade, não façam isso.
…pelo que eu saiba o subordinado é quem persegue o chefe, mas com o camarada Rocha a realidade é diferente, diria eu que as novas tecnologias vieram para desenvolver muita coisa em particular no Uíge e servir para defender a nossa unidade no espírito de camaradagem no seio dos militantes, mas aqui serve para montar seladas aos militantes de gemas…”, ouve-se no áudio.
A membro do comité provincial, Juliana Panzo, acusou ainda José da Rocha de não ir com a cara de Pedro Conga desde a sua chegada ao Uíge, e já havia mostrado sinais de que queria afastar-lhe como segundo secretário numa conferência extraordinária, e continuou
“Camarada Rocha é para lhe dizer mais uma vez que o camarada Conga é a pessoa que sempre carregou nos seus discursos a palavra união, só por não ser do vosso compromisso é a razão de lhe tirar do cargo de segundo secretário? Até manchar o seu bom nome dizendo que quer o poder, que má-fé o senhor tem? É assim que vai unir o povo do Uíge? Como dirigente, não poderia deixar se levar aos maus conselhos, agora a tua missão será muito difícil no Uíge, desde que começaste a ouvir coisas falsas perdeste com o ponto de partida, já não terás hipóteses de voltar a unir este vínculo de militância aqui no Uíge.
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