SOB A CAPA DE “BONS AMIGOS” ISLAMITAS QUEREM ASSALTAR O PODER EM ANGOLA
O terrorismo internacional, escudado no Islão, está a estender os seus “tentáculos” para diversos estados da África ocidental, incluindo Angola, com a intenção de reverter a acção sócio-política nacional, visando para tal criar um partido político, situação que é bastante preocupante para a sociedade angolana.
REDACÇÃO DO JORNAL HORA H
Num momento em que voltam a circular informações sobre a intenção da criação, em Angola, de um partido político de filosofia islâmica, com fins obscuros, entre os quais, instalar o caos social no país, à semelhança do que se passa em diversos países africanos e em outras partes do mundo, fontes bem informadas fazem referência que “grupos terroristas ligados à al-Qaeda e Estado Islâmico estão a alastrar-se para países africanos do litoral, na costa ocidental de África, como Benim, Togo e Gana”.
Angola é um potencial alvo, pois, há muito que está no foco de tais organizações, atendendo que diversos grupos empresarias apoiantes do terrorismo internacional estão instalados no país.
Enquanto isso, o líder do Conselho Islâmico de Angola (Consia), Altino da Conceição Miguel, designado por Sheikh Umar, reiterou, recentemente, a sua vontade de unir os muçulmanos em Angola e ver o Islão reconhecido como religião. Uma pretensão que, para fontes bem informadas, pode ser uma “faca de dois gumes”.
O sheikh Altino da Conceição Miguel “Umar”, que anteriormente foi o coordenador da Comunidade Islâmica de Angola, afirma que um dos focos principais da sua liderança na Consia é a legalização pelo Estado angolano do Islão, sem descurar a reconciliação, unificação e união de todos os muçulmanos em Angola.
Em relação ao reconhecimento do Islão, sheikh Umar disse estar insatisfeito porque “Angola é um caso atípico nesta questão”, descrevendo que ao longo dos tempos a sua organização tem cumprido todos os trâmites exigidos por lei “mas até hoje tudo continua na mesma”.
“Não se pode compreender a posição de Angola porque o Islão é uma religião Universal reconhecida pelas Nações Unidas e reconhecida por todo mundo, basicamente, mas Angola não reconhece a religião islâmica”, referiu.
Sublinhando que os muçulmanos em Angola já estão na terceira geração, apelou mais uma vez ao “bom senso” do Governo angolano “nesta liderança do Presidente João Lourenço”, para que reconheça a religião islâmica. “Reconhecendo a religião islâmica a nossa relação será muito mais aproximada, muito mais concisa e muito mais séria”.
As informações citadas apontam determinadas empresas, ou grupos empresarias, entre os quais o Dar Angola, uma extensaõ do grupo libanês Dar Al-Handasah, que “consta da lista de financiadores do terrorismo internacional” dos Estados Unidos da América, como um dos apoiantes e financiadores para a criação de um partido político islâmico no país.
Tem sido igualmente descrito que, “diante de uma ‘certa distração’ das autoridades angolanas sobre o assunto, há já algum tempo que se notam movimentações de ‘determinados indivíduos’, em algumas partes de Luanda e também em várias outras localidades do país, com destaque para Benguela, Namibe, Huambo, Huíla, Bié, Kuando Kubango, Lundas, Norte e Sul, Malanje, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Uíge e Zaíre, visando a expansão do Islão e a recolha de apoios para a criação de um partido político de cariz fundamentalista”.
De acordo com uma fonte da comunidade de muçulmanos angolanos, que pediu anonimato por razões óbvias, já data de algum tempo a intenção de elementos islamitas expatriados “infiltrarem-se” na política angolana criando um partido político.
“Esses indivíduos sempre quiseram assumir protagonismo no país, criando divisões e menosprezando os angolanos, pelo que resultou em ‘fricções’ entre as comunidades de muçulmanos, de expatriados e de angolanos propriamente ditos”, explicou.
A fonte acrescenta que “há muitos interesses nisso tudo, Angola goza de uma posição estratégica a nível de África, é um país rico, possui uma diversidade de produtos naturais, sobretudo minérios, que interessam muita gente e eles querem, de alguma forma, tirarem proveito disso. Daí que muitos deles adquiriram a nacionalidade angolana, uns por casamento e outros através de esquemas inconfessos, mas que têm uma finalidade. Estes são utilizados e apoiados pelos consórcios empresariais de origem islamita que operam no nosso país, para atingir esse fim”.
A mesma fonte realça também que o assunto não é novo e “as autoridades angolanas têm conhecimento”, pelo que “a situação devia estar sob controlo”, alertando ainda para o caso de Moçambique, onde as autoridades permitiram que a radicalização islamita se enraízasse no seu território e foram apanhadas de surpresa, com os ataques de grupos armados em Mocímboa da Praia, Cabo Delgado, rebentando num conflito destruidor e sangrento que persiste aos dias actuais, entre outras situações de terrorismo que vão acontecendo naquele país irmão.
“Quando as barbas do vizinho estão a pegar fogo põe as tuas de molho” e o Governo angolano tem que estar prevenido e investigar o que se passa a nível dessas comunidades, nas mesquitas que continuam a surgir pelos bairros das cidades, em quintais improvisados, como supostas escolas, entre outros.
“O islamismo em Angola tem-se comportado tipo ‘camaleão’; apalpando, pisando leve, passo sim, passo não, mas ganhando terreno e como que despercebidamente vai-se implantando na
sociedade angolana”, lê-se numa notícia publicada em tempos, realçando que o “perigo está implantado no interior de Angola, podendo mesmo haver diversos paióis de armamento camuflados nas mesquitas, estabelecimentos comerciais e outras propriedades de indivíduos ou grupos islamizados”.
A população islamita de Angola, apontam análises competentes, já ronda a cifra de um milhão, talvez um pouco mais, embora os angolanos nativos, convertidos à religião ou já educados nela, ainda sejam em minoria, comparando-se aos muçulmanos oriundos de países islamizados do Médio Oriente e do Oeste de África, muitos dos quais já naturalizados angolanos e com descendentes.
Na última década, destacam as análises, o islamismo em Angola tem-se expandido de forma bastante invasiva, abdicando mesmo da subtileza anterior, devido ao facto de, por negligência e/ou indiferença das autoridades, haver um ambiente mais favorável aos designíos islamitas.
A expansão do islão em Angola tem-se tornado tão mais fácil porquanto as elites governantes corruptas, não se contentam com o que já têm e querem sempre mais, sem medir consequências e muito menos importam-se com o futuro do país e do povo angolano.
Há cerca de três décadas atrás, o islamismo era totalmente desconhecido em Angola. Porém, devido à desmedida ambição das elites do poder, o país está a sofrer uma “nova colonização”, desta feita mais drástica e “vampiresca”, dado o seu efeito “sanguessuga” sobre as riquezas nacionais, em detrimento dos cidadãos angolanos que acabam por ser, diante da miséria que se alastra em meio das populações, os “trabalhadores braçais”, diga-se “escravizados”, dos estrangeiros islamitas, que enriquecem sem esforço, assim como os seus países, financiando e fortalecendo o terrorismo internacional.
Atendendo que o comércio, nas suas diferentes modalidades, foi sempre a actividade económica preferida pelos muçulmanos, os originários do Médio Oriente, libaneses em especial, geralmente associados a governantes nacionais, dominam o comércio externo, as cadeias de distribuição de bens acabados e os grandes armazéns.
Já os originários dos países do Oeste de África, predominando entre eles os malianos e senegaleses, mas incluindo os da República da Guiné, Nigéria, entre outros, são os que dominam e exploram o pequeno e médio comércio, o retalho, as vulgo “cantinas”, bem como o mercado paralelo de divisas, que é gerador de grandes lucros, assim como as lojas de telecomunicações e acessórios auto. Praticamente tudo está nas mãos de muçulmanos estrangeiros.
De acordo com as nossas fontes, os muçulmanos estão vertiginosamente a apoderar-se do controlo de novos sectores, como a agricultura, a indústria e, principalmente, o mineiro, onde já estão bem implantados.
Assim sendo, o garimpo de ouro que presentemente se regista de forma assustadora em regiões da província da Huíla, é praticamente controlado por “mamadús”, com destaque para os malianos, que usam e abusam a mão-de-obra local.
Infelizmente, como já foi referido, esses indivíduos estão associados a membros das elites no poder que lhes dão o consentimento para agirem a seu bel–prazer e tudo lhes permitem. Mas há muito mais, com outros muçulmanos envolvidos na exploração mineira directa em vários pontos do país.
O assunto é quente e promete novos desenvolvimentos em próximas edições!