“SINDICATO DO CRIME”CONTINUA A PROTEGER JOEL LEONARDO – JORGE EURICO
Controverso quanto baste e “tóxico”como jamais algum magistrado judicial ou servidor público o foi ao longo da Angola independente, Joel Leonardo continua “xinini” no cargo de presidente do Tribunal Supremo (TS).
Joel Leonardo continua a delinquir estúpida, tranquila e impunemente com o alto patrocínio, por omissão, de duas instituições que, no caso em apreço, parecem confundir-se com um “Sindicato do Crime”: a Presidência da República e a PGR.
Estas duas últimas instituições parecem querer que os crimes praticados por Joel Leonardo passem impunes e a Opinião Pública simplesmente os esqueça como se tivesse sido acometida repentinamente por uma amnésia colectiva. A Presidência da República e a PGR são cúmplices quanto à impunidade de que goza Joel Leonardo.
Associação do Juízes de Angola (AJA) e a Ordem dos Advogados de Angola (OAA) já gritaram, espernearam, bateram no peito e denunciaram, alto e bom som, a prática de ilegalidades e crimes por parte de Joel Leonardo. Mas ainda assim o (putativo) “Sindicato do Crime” institucionalizado continua a proteger, contra todos os ventos e marés, o polémico presidente do Tribunal Supremo.
A PGR enviou o terceiro relatório ao Presidente da República, fazendo o ponto da situação sobre apuramentos da investigação aberta sobre as práticas de crimes por Joel Leonardo.
Depois disso, o País esperava, sequioso, que o presidente do TS, Joel Leonardo, fosse constituído arguido e subsequentemente acusado da prática de vários crimes. Mas tal não aconteceu. E pelos vistos não vai acontecer.
Os cães (Sociedade Civil, magistrados, oposição e verdadeiros patriotas deste País), estes, vão “ladrar”, mas, o Presidente da República e a PGR vão continuar a desfilar a sua ufania, o seu abuso, a sua arrogância arrogantemente arrogante e a sua indiferença a bordo da caravana da promoção da impunidade total e selectiva.
O que é facto, insofismável, é que a PGR está a praticar voluntária e dolosamente o crime de denegação de Justiça, com a aquiescência do Presidente da República.
Nota: “xinini”, no português de Angola significa, duro, inamovível, teimoso, impune, de pedra e cal.