Em resposta a fuga de responsabilidade dos valores destinados aos ex-trabalhadores da extinta RDA, e desviados por alguns dirigentes que lideravam o MAPTSS, os ex-trabalhadores residentes na Alemanha e Luanda, acusam o ministério dirigido por Teresa Rodrigues Dias, de faltar com a verdade e que a nota de imprensa tornada publica esta eivada de mentiras, diz o documento enviado a redacção do Jornal Hora H

ANA MENDES

Segundo a nota que tivemos acesso, os Ex-trabalhadores residentes na Alemanha e em Angola, vem por meio desta, responder contra as inverdades absolutas proferidas pelo MAPTSS face ao processo de pagamento dos créditos dos ex-trabalhadores da Ex-RDA, resultante dos descontos nos salários durante todo o período de trabalho realizado na Alemanha.

De acordo com a missiva, os membros da referida organização, lamentam, o posicionamento do MAPTSS durante o referido esclarecimentos, não conseguiu quantificar à imprensa, os valores que recebeu do governo para os ex-trabalhadores, bem como o valor devido para cada um de nós. Por é aqui onde está o cerne da questão.

“Lamentamos ainda, o fato de o MAPTSS não ter conseguido esclarecer o desaparecimento misterioso de € 276.944,50 (duzentos e setenta e seis mil novecentos e quarenta e quatro euros e cinquenta cêntimos), que se encontrava nos cofres da embaixada de Angola em Berlim, de alguns ex-trabalhadores que na data dos fatos não se fizeram presentes” denunciam os lesados ao Hora H.

Por conta das inverdades tornadas públicas pelo MAPTSS, induzindo em erro o titular do poder executivo com relatórios viciados, somos desta forma forçados a pedir este MINISTÉRIO a convocar todos os ex-trabalhadores da extinta RDA, para uma conferência de imprensa no sentido de esclarecer as razões que levam todos estes responsáveis de famílias a saírem para as ruas feitos de malucos para Reclamar o que não existe, pedimos o MAPTSS se quiser pela primeira vez entregar um Relatório fiel ao titular do poder executivo sobre o processo de pagamento dos ex-trabalhadores da RDA, que convoque uma conferência de imprensa para fechar definitivamente o Assunto, desafiam as vítimas.

É bastante triste ouvir os técnicos de Direito afecto a este Ministério, a não conseguirem distinguir conceitos básicos de Direito, relativamente a legitimidade processual, entendemos ser fácil para estes técnicos, todavia foram infelizes, em não brilharem com uma perfeita distinção entre litisconsórcio necessário e voluntário! Distinção entre pensão de vida enquanto direito adquirido e crédito resultantes de descontos nos salários para que fossem reembolsados com termo do contrato.

No documento que o Jornal Hora H, teve acesso, os ex-trabalhadores deixaram ainda uma palavra de conforto, as viúvas e as órfãs daqueles que trabalharam e sofreram na disporá, mais que hoje, são tratados nada mais, nada menos, que “oportunistas”.

Pedimos o MAPTSS, a convidar todos ex-trabalhadores, viúvas e órfãs afectos a este processo que se encontram na disporá bem como em Angola, para uma conferência de impressa em que possamos de forma conjunta pormos fim ao diferendo e manter esclarecido o titular do poder executivo, afirmaram as vítimas na missiva enviada ao Jornal Hora H.