UNITA SOBREVIVE A NOVO LINCHAMENTO PÚBLICO…
Apesar do alarido criado pelas Mídias controladas pelo MPLA e a barulheira sinfônica das bocas de aluguer cooptadas pelas secretas, em torno da votação do aumento dos subsídios de instalação e de fim de mandato dos deputados, atacam única e inegavelmente como responsável do acto a UNITA.
POR: RAÚL DINIZ
De facto foi uma opção negligente de votar juntamente com o partido estado, essa matéria que a todos os níveis é deveras delicada. Apesar desse inusitado lapso de desinteligência negligente, de uma coisa se tem certeza, a UNITA sobreviveu a mais uma tentativa de linchamento coordenado.
O partido liderado sabiamente por Adalberto Costa Júnior, doravante terá de ter outros cuidados adicionais, com as armadilhas criadas pelo regime, para derrubar a sua imagem de líder da colectividade coesa que é a UNITA.
É preciso coordenar com sabedoria as futuras votações para não continuar a conviver com a possibilidade de vir a decair em chantagens e menos ainda naufragar acidentalmente no mar da corrupção, onde chafurda delituosamente o MPLA a quase meio século.
Outro pormenor, que terá de ser acautelado e levado à sério, é a de não se auto retratar como a segunda força política do país, isso significa dizer, que a UNITA, não pôde de maneira alguma orgulhar-se de ser o maior partido na oposição.
Pois, na verdade, não existem outras forças políticas comparáveis a UNITA, nem com a dinâmica e o crescimento que a UNITA vem tendo em toda extensão do território nacional.
Logo, para a maioria dos angolanos, a UNITA hoje, é a maior força política no país. Doravante, o mais importante e urgente a ser tratado, é a UNIRA reatar o dialogo com a sociedade civil inteligente.
Por outro lado, após o pleito eleitoral de 22 de agosto de 2022, denota-se que a UNITA deixou de ouvir os amigos do partido, que de certo modo deram seu sangue, para que a verdade eleitoral em Angola, viesse ao de cimo como aconteceu.
Não obstante esse facto verificável internamente, também no exterior há descontentamentos facilmente resolvíveis, no Reino Unido e na Alemanha, os amigos da UNITA e os simpatizantes de Adalberto Costa Júnior, sentem-se esquecidos e abandonados. Apenas desejam ouvir o líder que admiram.
É preciso dar corpo a aquilo que juntos sonhamos, a UNITA não deve nem pôde comportar-se de igual modo como o MPLA. As pessoas querem ser ouvidas, de facto, a UNITA caminha na contramão daqueles que, no passado recente estiveram juntos na caminhada espinhosa das eleições.
A necessidade de colocar a UNITA no poder não é mais um sonho isolado de alguns, é uma vontade real. Também é uma realidade flagrante, que a UNITA tem vindo a sofrido uma perseguição tenaz das secretas e de todo aparelho do regime, na vã tentativa de a desacreditar.
A UNITA tem capacidade mobilizadora, tem uma direcção visionaria, que sabe e conhece os caminhos que deve trilhar, para ser poder em Angola. O povo acredita na UNITA, principalmente no seu presidente. Cabe agora a UNITA e ao seu presidente reatarem o diálogo com a sociedade.
A grandeza de um alto dirigente é a de ser seguido, e Adalberto Costa Júnior, como se vê, tem sido seguido. Não pela arrogância, mas, pela sua coerência e capacidade de intervenção e de diálogo, com aqueles com quem converge como com os que de certa medida diverge.
É preciso haja maior aproximação com os amigos abandonados no após eleições. Só desse modo, a UNITA evitará atropelos em eventuais votações atípicas, como a dos subsídios.
Outras armadilhas do regime têm sido expostas com regularidade, a cooptação de alguns fazedores de opinião dentro do país e no exterior, já estão a trabalhar para tentar denegria a bom momento crescente da UNITA e sobretudo tentar diluir a imagem do presidente da UNITA.
Quem Governa é o MPLA, mas quem é denegrido e até tratado como coniventes do desastre angolano é a UNITA! E porquê tudo isso, tudo se trata de estratégias para mingar a influência internacional do engenheiro Adalberto Costa Júnior.
Outro alvo, e o mais preocupante para o MPLA, é que a UNITA tem a partida um candidato presidencial escolhido pelo partido, já o MPLA, luta ainda com o terceiro mandato do presidente impopular.
Essa situação, leva João Lourenço a acorrentar o judiciário, ministério público ao seu umbigo com a vil intenção de enfraquece-los. No futuro vai usa essas instituições a seu favor.
A crescente aceitação popular de que é alvo o partido UNITA, está a tirar o sono as falanges do MPLA, jamais se viu nos últimos 21 anos, tamanho crescimento e aceitação tão acentuada de popularidade como a que a UNITA e o seu presidente gozam.
É muito importante preservar com elevada cautela o óptimo momento que a UNITA atravessa, evitar cair em armadilhas desnecessárias, como a votação dos malditos subsídios.
Todo cuidado é pouco, sobretudo, a UNITA deve afastar-se dos barulhentos jornalistas cooptados pelas secretas e ministério do interior em Portugal. Essas bocas de aluguer, são perigosos lobos pagos para poluir negativamente a UNITA, e principalmente denegrir a boa imagem do seu presidente Adalberto Costa Júnior.
É sim verdade, que muitos de nós não somos da UNITA, mas uma grande fatia da população de Angola é da UNITA. Porém, o sonho de libertar Angola das garras do MPLA uniu-nos.
Temos que inviabilizar as motivações do MPLA continuar a dilapidar o erário público, com as degeneráveis adjudicações directas. Hoje, no território nacional, existe a formula aceitável de pensar diferente.
Isso só foi possível com o apoio da UNITA que está aí, temos uma outra Angola, e uma nova realidade que é preciso continuar a alimentar. Á audácia intelectual da direcção da UNITA não pôde soçobrar.
É importante fazer uma análise profunda sobre a nova situação do país, e daí tirar as verdadeiras ilações. Pessoalmente acredito e os angolanos igualmente acreditam, que a UNITA é a única força política com condições objectivas, para liderar a luta pela alternância do poder político.
O povo está cansado do MPLA, só mesmo (FMI) fundo monetário internacional, acredita na esperteza do MPLA, para tirar o país da profundeza do abismo de onde o relegou! Maldito é o país, que apenas tem uma pessoa para governar.
Estamos Junto.