Empresários angolanos instalados na Zona Económica Especial (ZEE-EP) Luanda Bengo vão ter facilitada, por um ano, a exportação dos seus produtos para o Dubai, anunciaram hoje as autoridades de Angola.

Segundo uma nota da ZEE Luanda Bengo, a facilitação decorre de um memorando de entendimento e de cooperação assinado hoje, no Dubai, entre a ZEE Luanda Bengo e a Dubai Integrated Economic Zones Authority (Diez).

A ZEE Luanda Bengo classifica a assinatura do referido memorando “como fruto da sua estratégia de internacionalização e consolidação enquanto motor da diversificação económica de Angola, por via do incremento da produção nacional e abertura dessa produção ao mercado global através das exportações de produtos Made in Angola”.

O documento sublinha que com o presente memorando, a ZEE pretende reforçar a proposta de valor, a nível nacional e regional, sobretudo a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), tornando a ZEE uma das zonas mais competitivas da região, no que diz respeito à oferta de serviços complementares e penetração em novos mercados para as empresas instaladas.

Com este memorando, a ZEE EP terá vários benefícios, entre os quais a criação de uma plataforma que servirá de ponte para ligar as empresas instaladas na ZEE e as mais de 5.000 empresas instaladas e registadas nas zonas francas tuteladas pela DIEZ.

Entre os benefícios, destacam-se também a criação de um catálogo digital de importadores e exportadores por sector das duas entidades, com vista a inserir os produtos feitos em Angola e em específico na ZEE nos maiores polos internacionais de e-commerce através da Dubai CommerCity Program, prevendo igualmente a criação de um programa dinâmico de intercâmbio e visitas para capacitação e trocas de experiência entre quadros da ZEE e da DIEZ.

“O acordo visa paralelamente apoiar a facilitação de acesso a um conjunto de serviços de financiamento oferecidos por instituições financeiras nos Emirados Árabes Unidos especializadas para viabilizar transacções de compra e venda de bens e serviços em países exportadores, ou seja, o foco é garantir financiamento para operações que fomentam o comércio internacional entre exportadores e importadores”, refere-se na nota.