A circulação rodoviária na fronteira entre as províncias do Bengo e Uíge, nas regiões de Kipedro e Kixico está cortada, devido à degradação da ponte que ligava as duas zonas.

O vice-governador do Bengo para os Serviços Técnicos, Edson Cruz, citado pela Rádio Nacional de Angola, assegurou que já existe uma ponte metálica para a reposição da travessia dos cidadãos, naquela localidade.

DESABAMENTO DA PONTE DO RIO LOÉ CORTA CIRCULAÇÃO ENTRE AMBUÍLA E NAMBUANGONGO

O desabamento da ponte sobre o rio Loé cortou a ligação entre as comunas do Quipedro, na província do Uíge, e de Kixiko, no Bengo. O facto ocorreu no dia 8 deste mês, quando um camião tentou transpor a ponte, o que provocou a sua destruição parcial.

segunda-feira, uma equipa composta por membros do Governo Provincial do Uíge e das administrações municipais de Ambuíla (Uíge) e Nambuangongo (Bengo) visitou a referida ponte, com o objectivo de, em conjunto, encontrarem soluções para a reposição da circulação.

O administrador municipal de Ambuíla, Justino Kuiassana, confirmou que, com o desabamento da ponte, as populações das duas regiões ficam impedidas de circular de um lado para o outro, tendo em conta o avançado estado de degradação das vias que dão acesso à sede municipal e à Estrada Nacional (EN100), na comuna da Aldeia Viçosa (Quitexe).

“Viemos até aqui para tirarmos os dados preliminares para fazermos chegar às estruturas competentes para que, nos próximos dias, tenhamos uma solução para esta ponte, tendo em conta a sua importância para a circulação de pessoas e bens, sobretudo para o escoamento da produção agrícola local para os centros comerciais das províncias do Bengo e Luanda e de lá trazerem para esta região outros produtos essenciais para as comunidades”, disse.

Pela parte do município de Nambuangongo, esteve o administrador comunal de Kixiko, João Lopes, que também lamentou o desabamento da ponte.

O assessor técnico da vice-governadora para o sector Técnico e Infra-estruturas da província do Uíge, Alexandrino Afonso, disse que a situação é de domínio do Governo da província e já decorrem acções para a mobilização de recursos para a reconstrução da ponte sobre o rio Loé.