JOSÉ MASSANO DEFENDE CORTES NA IMPORTAÇÃO PARA FORTALECER PRODUTOS NACIONAIS
O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José Massano Júnior, reiterou, esta sexta-feira, em Luanda, a promoção da produção nacional, com vista a redução da importação de produtos e divisas, fortalecendo a economia.
Falando no final de uma visita de trabalho a unidades industriais do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana (PIV) e da Zona Económica Especial (ZEE), o governante referiu que esta é a aposta firme do Executivo, que passa, primeiramente, pela junção de vontades, competências e recursos.
“Não podemos importar mensalmente 22 milhões de dólares em coxas de frango, 20 milhões em óleo alimentar, 20 milhões em arroz ou 20 milhões em açúcar. Isto é insustentável”, sublinhou.
Segundo o dirigente, o país tem terras aráveis, bom clima e pessoas dispostas a trabalhar para inverter este quadro, mas é preciso mobilizar-se sinergias entre o Executivo, a banca e o sector empresarial.
José de Lima Massano acrescentou que o Executivo está a trabalhar para criar as condições adequadas para a diversificação da economia e a fim de que a capacidade produtiva ganhe maior dinamismo.
O governante mostrou-se satisfeito por, durante a visita, ter constatado que, apesar das dificuldades existentes, há empresas que estão a dar a volta por cima e continuam a operar, gerando empregos e melhorando as condições de vida de famílias.
De acordo com o responsável, decorrem trabalhos para ultrapassar as barreiras que ainda se colocam na concessão de créditos, mediante estímulos ao sector bancário, para que este deixe de alegar os riscos e garantias para não apoiar os produtores nacionais.
Nesta jornada de campo, o ministro de Estado para a Coordenação Económica visitou a Acail Angola, empresa que fabrica produtos siderúrgicos, gás industrial e hospitalar, assim como a FoodTech, que produz massa alimentar e farinha de trigo.