JOÃO LOURENÇO LAMENTOU O FACTO DE ALGUNS PARTIDOS NA OPOSIÇÃO NUNCA VOTARAM A FAVOR DO OGE

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O Presidente do MPLA, João Lourenço, exortou hoje, terça-feira, a promoção do espírito de reconciliação sincero e genuíno, no comportamento e atitudes de cada cidadão e de cada força política.

João Lourenço discursava na abertura da IV Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, no Centro de Conferência de Belas, em Luanda.

Na ocasião, reafirmou o compromisso do MPLA com a contínua luta pela consolidação das conquistas alcançadas, assentes na independência, na paz e reconciliação nacional.

João Lourenço, que também é o Presidente da República, disse que o grande desafio de hoje é o de implementar políticas públicas, na base do programa do MPLA sufragado nas urnas, que garantam o desenvolvimento económico sustentável e o bem-estar do povo angolano.

Lamentou o facto de alguns partidos da oposição nunca terem votado a favor do OGE, instrumento sem o qual não é possível implementar programas de desenvolvimento, como a rede nacional de estradas, portos, aeroportos, caminhos-de-ferro, escolas, universidades, hospitais, centrais de produção e distribuição de água e energia e habitações sociais.

De igual modo, acrescentou, (o OGE) permite a admissão de novos quadros e o pagamento de salários e subsídios e outros direitos dos trabalhadores.

Acusou ainda alguns partidos que procuram se fazer passar por grandes defensores dos interesses públicos, quando, na prática, fazem o contrário e não votam o OGE há 31 anos, nem aceitam resultados de eleições.

“No entanto, é justo reconhecer que no Parlamento existem partidos políticos que vêm tendo ao longo dos anos uma postura séria, responsável e patriota”, afirmou.

O Executivo tem vindo a aumentar a oferta de postos de trabalho, habitação, estabelecimentos de ensino de todos os níveis, unidades hospitalares, infraestruturas desportivas, formação profissional dos jovens, incentivando estes a enveredar também para o empreendedorismo.

“Os concursos públicos, que se realizam desde 2019, de admissão de profissionais para a saúde pública e para a educação estão dirigidos aos angolanos no geral, mas acabam por beneficiar sobretudo os nossos jovens”, sublinhou João Lourenço.

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