PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO EM BUSCA DE INVESTIMENTOS NO FÓRUM DE NEGÓCIOS JAPÃO–ANGOLA

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O Presidente da República, João Lourenço, deixou sexta-feira o país, com destino ao Japão, para uma visita oficial a convite das autoridades daquela nação asiática.

No aeroporto 4 de Fevereiro, o Chefe de Estado, acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, recebeu cumprimentos de despedida do governador de Luanda, Manuel Homem, de membros do Executivo e de altos funcionários do seu gabinete.

No Japão, além de encontros ao mais alto nível em Tóquio, o Presidente João Lourenço tomará parte num fórum de negócios Japão-Angola, na segunda-feira. Parte do programa da visita de João Lourenço ao Japão será cumprida nas cidades de Nagoya e Kyoto, com actividades de cariz cultural e protocolar.

Angola e Japão pretendem incrementar a cooperação nos domínios Político, Económico e Cultural, sobretudo no processo de industrialização e superação de desafios nas áreas da Agricultura e do desenvolvimento dos Agro-negócios, petróleo e mineração.

A cooperação bilateral com o Japão começou em 1988 como Ajuda de Emergência, por via da UNICEF. Depois do fim da guerra em 2002, o Japão passou a realizar assistências nas áreas de Desminagem, Reinserção Social de ex-soldados e Reintegração de refugiados.

No âmbito da reconstrução nacional de Angola, o Japão tem estado a realizar a assistência, no quadro de organizações internacionais, em segmentos como ajuda alimentar, bem como assistência aos agricultores e à pobreza.

O apoio do Japão se estende à assistência ao repatriamento de refugiados, instalações de abastecimento de água, construção de escolas primárias, rede de comunicação e portos.

No sector da Saúde, desde 1996, o Japão doou 40 milhões dólares para a reabilitação e equipamento do Hospital Josina Machel, que é um dos hospitais de referência do país.

No âmbito da cooperação económica, nos últimos anos estão a ser utilizados conhecimentos e experiências do Japão, nas áreas de desenvolvimento de cultivo de arroz e de formação profissional.

RELAÇÕES BILATERAIS FOCADAS NO DESENVOLVIMENTO

A cooperação bilateral entre Japão e Angola começou em 1988 com ajuda de emergência através do Fundo Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Depois do fim do conflito armado, em 2002, como resultado da visita da então ministra dos Negócios Estrangeiros, Yoriko Kawaguchi, foi enviada, em Fevereiro de 2003, uma missão de estudo para apoio ao estabelecimento da paz, passando o Japão a realizar assistências nas áreas de Desminagem, Reinserção Social de ex-Soldados, Reintegração e de Refugiados.

Além disso, no período pós-conflito, no âmbito da reconstrução nacional de Angola, o Japão tem  realizado a sua assistência bilateral ao país, através de organizações internacionais, nos esforços para a reconciliação nacional, a ajuda alimentar, assistência aos agricultores, assistência ao repatriamento de refugiados, desminagem, instalações de abastecimento de água e construção de escolas primárias, rede de comunicação, portos, com foco em infra-estruturas básicas.

No sector da Saúde, em 1996, o Japão doou 40 milhões de dólares para a reabilitação e equipamento do Hospital Josina Machel, um dos melhores hospitais de referência do país, assim como a aplicação de desenvolvimento de recursos humanos para os 750 técnicos.

No âmbito da cooperação Económica, nos últimos anos estão a ser utilizados conhecimentos e experiências do Japão, nas áreas de Desenvolvimento de Cultivo de Arroz e de Formação Profissional.

Actualmente, a cooperação com Angola assenta em três pilares: Apoio ao Desenvolvimento Económico (Formação Profissional, Infra-estruturas principais e Agricultura), Manutenção da Paz (Reintegração Social de ex-Soldados e Refugiados, Desminagem e Gestão do Governo) e Segurança Humana (Saúde, Medicina e Alimentação).

Localizado no Extremo Oriente e conhecido como Terra do Sol nascente, o Japão é constituído por um arquipélago relevo formado pelas ilhas: Kyushu, Honishu, Honshi Shikoku e Hokkaido.

País insular no Oceano Pacífico, tem cidades densas, palácios imperiais, parques nacionais montanhosos e milhares de santuários e templos.

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