Exalgina Renée Vicente Olavo Gambôa, recebeu ordem de despejo do condomínio Malunga onde esteve a residir desde o período que ocupou o cargo de juíza conselheira presidente do Tribunal de Contas.

O Cofre Privativo do Tribunal de Contas, entidade que comprou a casa alega trata-se de uma residência de serviço, e uma vez que ela já não é Presidente do TC, o imóvel deve ser passado para a sua sucessora. Segundo apurou o Club-K, Inicialmente foi-lhe dada 72 horas para abandonar a residência, porém, no seguimento de conversações, o prazo foi revogado para uma semana.

Exlgina Gambôa, pediu demissão do cargo a semana passada, por pressão do Presidente da República, que considerou ter perdido a confiança política. No dia após ao abandonado do cargo, foi-lhe igualmente retirado a escolta que cuidava da sua segurança pessoal.

Paralelamente, a PGR fez sair um comunicado em que anunciava-lhe como arguido do num processo que decorre no DNAIP- Direcção Nacional de Acção Penal. De acordo com fontes do Club-K, Exalgina Gambôa, foi notificada para comparecer nesta terça-feira (7), na sede da DNIAP da PGR, no bairro Vila Alice.

De recordar que Angola vive um momento inédito em que dois presidentes de tribunais superiores encontra-se em problemas e com a confiança política retirada. Imputam as acusações de práticas de corrupção. Numa entrevista a RFI, o Chefe de Estado João Lourenço debruçou-se sobre os escândalos no aparelho de justiça negando ocorrência de crime.