NO IGAE HÁ FILHOS E ENTEADOS: INSPECTORES DA IGAE CLAMAM POR MELHORES SALÁRIOS À LUZ DA NOVA LEI
Os Inspectores da Inspecção Geral do Estado (IGAE) na província do Kwanza Norte estão descontentes com as suas actuais categorias do regime geral que ostentam desde altura que trabalhavam no gabinete provincial da Educação, e no extinto gabinete provincial da Inspecção do governo provincial do Kwanza Norte que até então era dirigido por José Francisco Jerónimo, que actualmente tem a categoria de Inspector superior de segunda classe, mas, que infelizmente também viu o seu salário embaraçado à luz da exoneração massiva que decorreu em Dezembro último nos titulares de cargos de direcção e chefia na função pública angolana.
SEBASTIÃO KUZUKA
Segundo apurou este Jornal, os funcionários descontentes da Inspecção Geral do Estado naquela província sob alçada do governador Pedro Armando Makita Júlia, querem já ganhar nas suas actuais categorias do regime especial conforme orienta o Estatuto Orgânico da IGAE, fruto da transição que já terminou em Dezembro transacto, conforme orienta o novo estatuto orgânico da Inspecção Geral do Estado angolano, estampado no Diário da República, I Série Número 73, de 21 de Maio 2018, documento oficial que legaliza a personalidade jurídica da IGAE. De acordo com uma fonte destacada em Ndalatando e que está familiarizado com o dossiê revelou ao Jornal Hora H, que dos dez funcionários que transitaram para o referido Órgão Inspectivo do Estado angolano, na província do Kwanza Norte, oriundos dos gabinetes provinciais acima citados e que actualmente prestam serviço na delegação provincial da IGAE local, apenas dois deles viram os seus salários diminuídos por razões de exoneração das funções que anteriormente ostentavam, mas um deles já está na sua própria categoria técnica do regime especial em conformidade a actual legislação da IGAE, explicou a fonte.
De acordo ainda com a nossa fonte, a mesma situação está deixar zangados à flor da pele os referidos inspectores que visivelmente mostram-se amargurados porque querem ver os seus problemas remuneratórios resolvidos definitivamente o mais rápido possível.
Face à estas incongruências, narradas pelas fontes deste órgão de comunicação social angolano, o Jornal Hora H, contactou via telefónica, o delegado local da Inspecção Geral do Estado, Simão Mateus, que contrariou as denúncias dos seus inferiores hierárquicos, embora, mostrando-se embaraçado, com a situação, Simão Mateus admitiu que dos funcionários que controla no seu quadro do pessoal em NDALATANDO, província do Kwanza Norte, dez transitaram para à IGAE, dos quais, apenas dois dos inspectores, viram os seus salários diminuídos por conta da exoneração massiva que os detentores de cargos de direcção e chefia, foram alvos no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), em Dezembro de 2022.
Sem avançar um horizonte temporal, o delegado da IGAE na província das terras Rosa de Porcelana, prometeu que o actual problema salarial dos seus colegas vai ser resolvido, brevemente, já que o país já tem novo Orçamento Geral do Estado. Mateus, destacou ainda que o referido pendente é da responsabilidade única e exclusiva da competência dos Recursos Humanos da IGAE central, sob tutela do Comissário Sebastião Ngunza, cujo processo de transição já foi consumado em Dezembro do transacto, ressaltou o responsável provincial da Inspecção Geral do Estado no Kwanza Norte.