APAGÃO NO UÍGE: PROVÍNCIA SEM ENERGIA E ÁGUA HÁ MAIS DE TRÊS DIAS
Faz mais de tês dias que a província do Uíge encontra-se sem energia eléctrica, água potável e as autoridades competentes não conseguem explicar ao certo o que está na base do apagão nas terras do bago vermelho, disseram os munícipes nesta segunda-feira ao Jornal Hora H
NDOMBI ZADIMENGA
Segundo a fonte do Hora H, além da falta de energia e água, tem o lixo como cartão-de-visita para quem se desloca áquela província localizada na região norte de Angola.
“No que concerne o saneamento básico e a saúde José Carvalho da Rocha é incompetente, porque desde que ele assumiu as responsabilidades da província, nunca conseguiu limpar as ruas ou bairros” disseram os munícipes.
Os citadinos disseram ainda que, a falta de energia eléctrica na província, está a criar prejuízos nas famílias e empresários que têm produtos para conservarem nos congeladores domésticos ou industrial, fazendo com que estes recorrem aos que têm geradores para minimizar a situação.
Os entrevistados entendem que, “Rocha é o pior governador dos que já passaram na província”, e desde a sua chegada ao Uíge, a província regrediu em todos os sentidos, por culpa da má gestão daquele a quem o Presidente João Lourenço indicou para lhe representar.
“O Uíge de ontem era melhor, porque não existia muito lixo nas ruas, falta de medicamentos nos hospitais, estradas todas esburacadas, criminalidade em alta, falta de água potável nas comunidades, escolas sem carteiras, falta de quadros e professores em várias escolas, merenda escolar inexistente e a fraca fiscalização da parte do governo no que concerne a execução dos orçamentos a nível dos municípios”, lamentou um dos entrevistados e continuou
“Hoje a província do Uíge está sem rumo porque a cidade parece que não tem governo, é só viajarem para os municípios vão constatar a miséria extrema, a falta de projectos de impacto social que os cidadãos se revê, portanto, enquanto é cedo, o presidente João Lourenço tinha que rever quem ele enviou para dirigir o destino da população do Uíge, disse o citadino.