CASO 1 DE FEVEREIRO: ADVOGADO DE 18 INDICIADOS ACUSA PRESIDENTE DE MANTÊ-LOS NA PRISÃO

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Cerca de 40 militares e civis estão detidos desde a alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau a 1 de Fevereiro

Na Guiné-Bissau, a 1 de Fevereiro uma alegada tentativa de golpe de Estado levou à prisão cerca de 40 militares e civis, que ainda continuam detidos, apesar de o Ministério Público ter ordenado a libertação deles.

Os advogados de defesa acusam o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de mantê-los na prisão.

Alguns dos presos já haviam recebido a ordem de libertação por parte da justiça, mas a mesma não se efectivou “porque assim decidiu o Presidente do Presidente da República”, acusa o advogado Marcelino N’Tupé, que representa 18 dos detidos.

“O Presidente da República é o maior bloqueio à decisão do Tribunal, ele está a sequestrar os detidos, fazendo com que estivessem a cumprir as penas, sem que sejam julgados”, acrescenta N´Tupé.

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