CABINDA: SIC DESMANTELA REDE DE CONTRABANDO QUE LEVAM COMBUSTÍVEL À RDC
O Serviço de Investigação Criminal de Cabinda descobriu uma Rede de contrabando de combustível na província para a República do Congo, “principal mercado do produto que falta no país vizinho”, fez saber o porta-voz daquele departamento do ministério do interior, Dilson Pipaz ao Hora H durante apresentação do balanço de uma micro operação desenvolvida de oito a dez deste mês, nos bairros Povo-Grande, Mbaca, São Pedro e aldeia de Santa Catarina.
REDACÇÃO HORA H
De acordo com o oficial superior do Serviço de Investigação Criminal no enclave de Cabinda, Dilson Pipaz “do trabalho operativo realizado foram na área de Ambaca, apreendidos um total de 14.300 litros de combustível armazenados em tambores e bidões, e um camião basculante de marca CMAC, que era utilizado para o transporte do produto e manobras dos contrabandistas que surpreendidos pela força dos efectivos do SIC conseguiram escapar”.
ESCASSEZ DE COMBUSTÍVEL TEM EXPLICAÇÃO
Dados do Serviço de Investigação Criminal em Cabinda concluem que “o contrabando de combustível na província tem sido uma das principais causas de escassez e de dificuldades de abastecimento regular do mercado nas bombas, causando maior procura e pouca oferta”.
MÉTODOS DE CONTRABANDO
Dos modos de operação dos contrabandistas na província, Dilson Pipaz revelou a nossa reportagem que “para conseguir o combustível, os contrabandistas vão acumulando o produto que compram em 25, 50 e 100 litros, de segunda-feira a quarta-feira, que depois acondicionam em bidões e tambores maiores que introduzem em camiões basculante para cruzar na sexta-feira dirigir-se na fronteira com a República do Congo, país onde vão vender o combustível”.
AMBACA É FOCO DE CONTRABANDO
O Hora H soube de fontes na província de Cabinda que a zona do Ambaca “representa o centro de toda a acção de extracção e acondicionamento de combustível para posterior contrabando na República do Congo”, apuramos.