SIC E O SINSE LEVAM AO RIDÍCULO IMAGEM DE JOÃO LOURENÇO

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As constantes detenções que o Serviço de Investigação Criminal e o SINSE vêm fazendo contra os activistas e pessoas politicamente expostas que criticam os membros do executivo ao longo do mandato do Presidente João Lourenço, vai levar a imagem do chefe de Estado ao ridículo e a criar no país um clima de medo, ditadura e insegurança, dita uma investigação feita pelo Jornal Hora H.

ANA MENDES

Desde 2017, ano em que João Manuel Lourenço, foi empossado Presidente da República e do MPLA pelo seu sucessor José Eduardo dos Santos, Angola já não é o mesmo, a crise socioeconómica agudizou-se, os protestos de rua organizados pela sociedade civil multiplicaram-se em todo país, as detenções, mortes de activistas e populares em todo território nacional.

Para não falarmos dos discursos musculados que os ministros e chefes das forças que devem manter a ordem e a tranquilidade fazem para bajular os seus chefes e intimidar a população. E os promotores destes discursos estão identificados entre eles está o Ministro Eugénio César Laborinho, General Pereira Furtado e o Comandante Geral Arnaldo Manuel Carlos, e todos os pronunciamentos são públicos.

Estes fenómenos e outros foram ganhando espaço, porque a governação de João Loureço, aparentemente mostra-se moribunda no que concerne a realização da vida socioeconómica do cidadão.

 

ONDA DE DETENÇÕES E RAPTOS DE CIDADÃOS

Com o andar da carruagem o governo do Presidente João Lourenço perdeu o controlo do país, nos sectores sociais, económico e político. Aí foram surgindo vários projectos para recuperar a economia do país como “Operação Resgate, Caranguejo, Transparente, repatriamento de capital e, que nunca apresentaram oficialmente um relatório fidedigno dos fundos recolhidos nestas empreitadas.

Com esta desgovernação, a juventude, pautou pelos protestos de rua para mostrar a insatisfação da péssima governação de João Lourenço, e os Serviços de Investigação Criminal, o SINSE entraram em acção usando a força para intimidar, torturar, deter, prender, raptar e julgar aqueles que têm vozes contrarias e que possuem poder de influenciar a sociedade.

Com este comportamento dos Órgão de Defesa e Segurança do Estado, começaram a levar o país num sistema de um país ditatorial, onde perdura a lei do mais forte e os fracos devem-se submeter aqueles que têm o poder.

Sendo verdade ou não, começa-se ver que os comandantes das Forças Policiais e de outros órgãos de Defesa do aparelho do Estado, estão mais preocupados a “bajular o Chefe” sem saber que as constantes detenções fragiliza cada vez mais a imagem que já não é boa de João Lourenço.

Caso a moda pega no país, o sistema prisional não terá cadeias suficientes para colocar aqueles que criticarem o Presidente João Lourenço, como hoje a moda é deter todos que criticarem o Chefe de Estado e, o resultado final Angola transforma-se numa pequena correia.

OS PRESOS DA GOVERNAÇÃO DE JOÃO LOURENÇO

Hoje a lista dos presos da governação do Presidente João Lourenço, é incalculável, porque o SINSE e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), estão a levar a cabo uma onde de detenções as vozes criticas e aqueles que realmente infringem a lei com dolo.

Neste momento, temos em Angola presos político e activistas julgados e condenados com pena suspensa por discordarem com a governação do Presidente João Lourenço, entre eles “Francisco Jaime, José Zecamutchima, João Hungulo, Luther Campos mas conhecido por Luther King, Gilson da Silva Moreira mas conhecido por Tanice Neutro, Manuel Victor Jorge, Adriano Paulo Ventura, Domingos Pedro de Almeida, Nelson Adelino Dembo “Gangstar” e tantos outros que encontram se em várias cadeias de Angola.

OS PRESOS DE ESTIMAÇÃO DO GOVERNO DE JLO

Já passaram quatro meses desde que os activistas Gilson da Silva Moreira, vulgo Tanaice Neutro e Luther Campos, mais conhecido por Luther King, 34 e 30 anos de idade, respectivamente, encontram-se presos na Cadeia Hospital Prisão do São Paulo de forma ilegal, nesta altura  encontram-se com sérios problema de saúde e clamam por intervenção urgente de quem de direito no sentido de evitar o pior.

FALTA DE PROVAS: ACTIVISTAS DETIDOS ANTES DA POSSE DE JOÃO LOURENÇO COLOCADOS EM LIBERDADE

Há informações não confirmadas de que há mais detidos

O Ministério Público colocou em liberdade na tarde desta segunda-feira, 19, dois activistas detidos dois antes da posse do Presidente e da vice-Presidente da República na semana passada.
Zola Álvaro, mais conhecido por Zola Mandela, do Movimento Cívico Mudei, e Alexandre Simão, da Sociedade Civil Contestatária, estiveram nas celas do Serviço de Investigação Criminal de Luanda, sob custódia do SIC-Geral, mas sem qualquer acusação formal.

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