DECLARAÇÕES DA UNITA SOBRE AS ELEIÇÕES SÃO REAIS E ARREPIANTES

REAIS E
No dia 24 de Agosto o nosso País assistiu a uma eleição histórica, pois, milhões de angolanas e angolanos participaram da mais disputada eleição na história de Angola. Milhões de angolanas e angolanos aderiram ao movimento para a mudança liderado pela UNITA. Juntos, com os nossos parceiros da Frente Patriótica, percorremos o País; juntos fizemos uma campanha por estrada ao encontro da realidade objectiva em que vive o nosso Povo.
Assim, estivemos juntos nos comícios, nas ruas, nas aldeias e nos milhares de quilómetros percorridos pelo País. Nesses encontros conhecemos jovens que anseiam por uma oportunidade de trabalho; conhecemos mães que choravam por não terem comida para alimentar os seus filhos; vimos bebês famintos que apelam, até, o mais insensível ser humano, enfim, vimos um País que se degradou profundamente por consequência da má governação, ambição e insensibilidade daqueles que administram a coisa pública.
Tudo isso reforçou o meu empenho pessoal, das mulheres e dos homens do meu Partido e de todos os parceiros da Frente Patriótica para o movimento da mudança para um futuro de esperança pelo melhor para o Povo angolano. Angolanas e angolanos. Sabíamos dos desafios que este partido-estado iria colocar no caminho do movimento para à mudança; sabíamos que os nossos adversários políticos lutavam pela sobrevivência política.
O País acompanhou os ataques multiformes até a exaustão a que fomos sujeitos, contudo, com a força do Povo resistimos e vamos fazer história porque a soberania pertence ao Povo, assim estabelece o artigo 3.º da Constituição da Republica de Angola.
2 Angolanas e angolanos. O partido-estado teima em não compreender que a soberania pertence ao Povo; quem confere poderes para governar é o Povo através do seu voto nas urnas. Significa que os partidos políticos e/ou grupos de pessoas não podem (e não devem) subverter a vontade do povo expressa nas urnas.

Para proteger o voto do povo do assalto daqueles que ainda não entenderam o conceito de democracia, porque não a praticam, criamos um sistema de escrutínio paralelo que com base as actas-síntese em nossa posse recebidas legalmente pelos nossos Delegados de Lista. As discrepâncias dos mandatos atribuídos à UNITA, pela Comissão Nacional Eleitoral – CNE são brutais, comparados aos que resultam do escrutínio das actas-síntese em nossa posse e, como é óbvio, em posse da CNE que as produziu e afixou.
Exemplos: 1 – Círculo Eleitoral Provincial de Luanda: Das actas-sintese, em posse da UNITA, que correspondem à 99,9%, a UNITA obteve 1.417.447 (70%) votos, contrariamente a 1.230.213 (62,59%) votos que a CNE atribuí à UNITA. Constata-se uma diferença de 187.234 votos, a que corresponde acréscimo de mais mandatos. 2 – Círculo Eleitoral Provincial do Moxico: Não obstante a contagem paralela não ter ainda terminado, são de assinalar dois factos: a) Tendo a CNE já escrutinado 95,22% dos votos validamente expressos nas urnas atribui, apenas 45.058 (26.62%) votos para a UNITA, porém, a UNITA escrutinou até ao momento 79% dos votos vertidos nas actas-síntese e apurou 61.378 votos b) Curiosamente da trapalhada da CNE atribuiu-se, dolosamente, 1 mandato à UNITA, quando o correto seriam 2 mandatos. 3 – Círculo Eleitoral Provincial do Cuanza Sul: A CNE escrutinou 99.98% dos votos e atribuiu ao MPLA 233.160 votos, porém, a UNITA escrutinou 100% das actas-sintese e apurou 154.628 votos para o MPLA. Constata-se uma diferença de 78.532 votos. 4 – Votação abusiva e ilegal 3 Hoje, dia 26 de Agosto, 48 horas após o termo da votação em todo o território nacional, curiosamente, ainda se vota no Moxico nas Assembleias n.s 7429 em Cazombo e 7444 em Lumbala-Kakengue.

Face à esta realidade fática verificável, não existe a menor dúvida em afirmar com a toda a segurança de que o MPLA “não ganhou AS ELEIÇÕES DO DIA 24 DE AGOSTO”, pelo que a UNITA não reconhece os resultados provisórios divulgados pela CNE.
A UNITA e os seus parceiros do Movimento para a Mudança agradecem, profundamente, às Angolanas e aos Angolanos pela forma massiva, responsável, cívica e patriótica, como responderam, desde a primeira hora, o apelo para a MUDANÇA e acorreram assiduamente às urnas de voto.
Apelamos a todas as Angolanas e a todos os Angolanos a manterem-se calmos, serenos e confiantes na Direcção da UNITA na esperança de que pela força do vosso voto concretizaram a tão almejada ALTERNÂNCIA.
Finalmente, a Direcção da UNITA desafia à CNE, em nome da verdade a aceitar a estruturação de uma comissão com a participação Internacional para ser feita a comparação das actas sínteses em posse da CNE com as actas sínteses em posse dos Partidos Políticos.
Luanda, aos 26 de Agosto de 2022.
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