ELEIÇÕES 2022: CASA-CE CONTESTA RESULTADOS PUBLICADOS PELA CNE

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A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral CASA-CE contestou esta quinta-feira, 25, os resultados provisórios avançados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que atribui à coligação 0,73 por cento de votos.

“Não concordamos com estes resultados provisórios, exigimos que a CNE publique as actas das assembleias de voto”, disse em conferência de imprensa a vice-presidente da CASA-CE, Cesinanda Xavier.

Na sua opinião, caso a CNE não publicar as respectivas actas, a CASA-CE vai levar o caso às instâncias superiores.

Segundo a vice-presidente da CASA-CE, o processo que culminou com a realização das eleições de 24 de Agosto “está cheio de irregularidades”, visto que não foram publicados os cadernos eleitorais.

“A CASA-CE trabalhou muito para estas eleições. Não concordamos com os resultados provisórios que a Comissão Nacional Eleitoral divulgou”, referiu Cesinanda Xavier, salientando que a coligação aguarda a chegada das actas síntese provenientes das províncias.

Referiu que a coligação, em função deste resultado, está a ser pressionada pela sua estrutura de base, que ameaça mesmo a realização de manifestações.

“Nós é que estamos a acalmar os nossos militantes, simpatizantes e amigos para não agirem de forma errada”, garantiu a vice-presidente da CASA-CE, que não concorda que o PHA e o PRS venham a ter mais deputados que a sua coligação.

Dos resultados desta eleição sairá o próximo Presidente da República bem como o nome do próximo vice-Presidente, que são, respectivamente, o primeiro e o segundo nome das listas apresentadas pelo círculo nacional.

O círculo nacional elege 130 deputados e os círculos das 18 províncias elegem 90, cinco deputados por cada uma delas, contando a Comissão Nacional Eleitoral com 13.238 assembleias de voto, reunindo um total de 26.488 mesas de voto.

Estão na disputa pelos votos dos 14,4 milhões de eleitores, conforme o sorteio que ditou a disposição no boletim de voto, o PHA (Partido Humanista de Angola), cuja cabeça de lista é Florbela Malaquias, o P-NJANGO (Partido Nacionalista para a Justiça em Angola), encabeçado por Dinho Chingunji, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que propõe Adalberto Costa Júnior para Presidente da República, a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), com Nimi Ya Simbi a liderar a lista, a CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral), liderada por Manuel Fernandes, a APN (Aliança Patriótica Nacional), cujo cabeça de lista é Quintino Moreira, o PRS (Partido de Renovação Social), cuja aposta para a Presidência é Benedito Daniel, e o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), com João Lourenço a voltar a disputar a Presidência da República. NJ

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