MUANGALA ACUSADO DE VENDER FALSAS ILUSÃOS AO PR – PINHEIRO CHAGAS

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Lunda Norte – “Dizer que a Lunda-Norte vai ganhar as eleições de 2022, é uma miragem, a derrota do MPLA está à vista de todos”. O monarca na quitanda da Lunda-Norte, acaba de provar uma vez mais aos angolanos, em particular, os residentes naquela província, que o software daquele dirigente carece mesmo de actualização, como sugeriu o activista Mbanza Hanza.

Portanto, nas eleições de 24 de Agosto, quer autárquicas como gerais, o banco de dados do MPLA, não pode esperar bons resultados, daquele xadrez eleitoral.
Recentemente Muangala, deu uma entrevista ao jornal “Valor Económico”, que estampou na capa o médico e ao lado a seguinte citação, “Governamos poucos anos…não vamos contar os anos da guerra”, fim da citação. O procedimento daquele dirigente do MPLA é o cúmulo dos absurdos. Isto é um insulto à moral pública.

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Os últimos quatro anos desde a entrada em funções do Presidente João Lourenço, no ano de 2017, a situação sócio política da província da Lunda-Norte subiram de níveis. Desde a falta de saneamento básico, água potável, energia eléctrica, instabilidade política tem divido opiniões dos seus habitantes. E sem sombra de dúvidas, vai pesar contra o MPLA.

As políticas públicas parecem não coibir nos dez municípios da Lunda-Norte, facto que tem favorecido terreno ao auto intitulado Protectorado Lunda-Tcokwe, com agravamento das assimetrias regionais, divisionismos dos seus povos e a total instabilidade social. É ponto assente que a rica província de Angola não beneficia dos recursos que aquela terra produz.

As troncudas contribuições mensais das minas de exploração de diamante param nos bolsos do Muanga, deixando a terra em péssimas condições de habitabilidade. Até o programa integrado de intervenção dos municípios, que se julgou ser bote salva vidas, que poderia minimizar os efeitos catastróficos da máquina do MPLA, é uma farsa.

As empresas vencedoras dos pseudo-concursos públicos são de amigos do governador Ernesto Muangala. Pessoas próximas ao Rei Muangala. E as obras adjudicadas estão adormecidas e os administradores municipais estão com as bocas fechadas, temendo perder o cargo. Basta uma ronda nos vários municípios para conferir as denúncias frisadas neste artigo.

Desafiamos o IGAE, o Tribunal de Contas, o SIC, a PGR e outros órgãos, a visitarem a Lunda-Norte e fiscalizar as obras adjudicadas à construtora “GUSMAPE”. A maior beneficiária dos concursos públicos na província, no entanto, muitas das suas obras, não avançou nem 10 por centos.

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