Por ocasião do evento da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), realizado sexta-feira, 22, em Luanda, onde foram apresentado as linhas mestras do programa de governação do partido, Nimi a Nsimbi considerou que para cobrir todas as despesas em relação a campanha eleitoral o governo teria que desembolsar no mínimo seis bilhões de dólares ao invés do um bilhões ora recebidos.

  Pedro Vicente

O programa de governo da FLNA, caso venha a ganhar as eleições de 24 de Agosto, segundo o presidente, assenta em quatro pilares fundamentais que são agricultura, saúde, educação, bem como segurança pública.

O político destacou a agricultura como sendo o sector primário da economia a resolver o problema da fome que o país vem enfrentando há décadas e o desemprego, com o lema: “desenvolver a agricultura para acabar com a fome e a violência.”

Garantiu Nini a Nsimbi que a maior percentagem do orçamento geral do estado, se eventualmente chegar ao palácio, será alocado a esse importante sector da economia.

Questionado sobre o andamento do processo eleitoral a decorrer no país, o dirigente dos nacionalistas fala que o procedimento tem sido marcado por muitas violações tendo já, refere, apresentado uma lista onde constam 27 reclamações à instituição de tutela.

A FNLA é uma organização política que se identifica com a ideologia dos povos mais a norte de Angola e defende o nacionalismo e terra, fundada em 1954 pelo malogrado Holden Roberto.

Após as primeiras eleições de 1992, a organização entrou numa acentuada crise interna política em que Nini a Nsimbi, quando questionado sobre as causas recusou em entrar em detalhando garantindo falar no memento conveniente.