CASO 7 MILHÕES: PROCURADOR ACUSADO DE CORRUPÇÃO LEVA JORNALISTA QUE NÃO PUBLICOU A MATERIA AS BARRAS DO TRIBUNAL

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Luanda – Daniel Pensador, jornalista internacional da Agência France Press AFP, da Rádio Francesa Internacional RFI e director do portal Repórter Angola, foi constituído arguido pela PGR mediante um processo intentado pelo Procurador de Viana Fernando Machado afecto a esquadra do Zango 0 e do Luanda Sul por alegada injúria e difamação

DFJP

Daniel Frederico Jonas Pensador, disse a imprensa que está firme e tranquilo face ao referido processo que teria inicio hoje e foi interrompido por ausência do réu que alegou que os seus advogados não foram notificados formalmente pelo Tribunal Dona Ana Joaquina. O mesmo alega que está tranquilo porque não tem culpa no cartório.

“Estou sereno, por que sei que não fiz nada o que o procurador está a me acusar e mesmo a PGR antes de me constituir arguido expliquei em auto de interrogatório que não sei o porquê que estou no banco dos réus” declarou.

Eu vi uma matéria no portal imparcial Press e acho que no Club-K, que acusava o procurador de ter recebido 7 milhões de Kwanzas para libertar o sócio gerente da empresa Cannah Sout que fabricava sumos com produtos expirados, afirmou o Jornalista.

“Segundo o que li nestes portais “Club-K e portal Imparcial Press”, e notei que a matéria era de interesse público, contactei o procurador acusado para ouvi-lo em contraditório das acusações que pesavam sobre si, o procurador pediu me que fosse a esquadra e me paga 10 mil Kwanzas para não retomar a matéria depois de explicar a sua versão de que teria cobrado caução de 500 mil KZ ao arguido e este pagou a panas cerca de 180 mil Kwanzas com a solicitação do seu advogado e colocaram em liberdade o detido” explica Jonas Pensador.

 Novembro de 2011, a notícia tornou-se viral e o procurador foi suspenso das suas funções tendo sido aberto um inquérito pela Inspecção da Procuradoria-Geral da República para aferir a denúncia das redes sociais, disse Pensador.

O jornalista conta que já não mais retomou a matéria para o seu portal Repórter Angola, bem como para os órgãos internacionais, por que notou que o procurador tinham bem defendido a sua tese de que não havia provas de ter recebido os sete milhões de Kwanzas, visto que a empresa encerrada pela ANIESA, a Cannah Sout, foi multada 1.600.000Kz Um milhão e seiscentos mil Kwanzas, logo não havia lógica de o arguido pagar mais de 7 milhões para ser solto, afirmou o Jornalista.

O caso começou a 9 de Fevereiro no Serviço de Investigação Criminal (SIC), e na PGR foi enviado este mês ao Tribunal Dona Ana Joaquina na quinta sessão, para eu ser julgado, afirmou Daniel Frederico Jonas Pensador.

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