DISCURSO DO PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO NO BENGO

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Caros Camaradas da Província do Bengo, aqui representados pela população de Caxito, a sua capital, mas também por representações de todos os municípios que compõem esta histórica província do nosso país; Histórica pelo papel desempenhado pelas populações desta província na luta de libertação contra a ocupação colonial.

Há bocado, a camarada Primeira Secretária dizia que a Vitória é Certa. Aqui nesta província, a Vitória é Certa!

E nós não temos dúvida alguma de que a Vitória é Certa. Porque nesta província saímos vitoriosos da luta contra a ocupação colonial, e isso é um sinal de que este mesmo povo que conseguiu realizar essa proeza, vem conseguindo realizar a mesma proeza de vencer as eleições, todas as eleições que tiveram lugar no nosso país, as quatro, e que, com certeza, vai sair também vitorioso nestas quintas eleições que o nosso país vai realizar dentro de pouco mais de um mês.

A contribuição das populações do Bengo é grande, mas, por ironia do destino, a província carece, sobretudo, de importantes infra-estruturas.

O nosso Glorioso MPLA, na voz do saudoso Presidente António Agostinho Neto, dizia – e as suas palavras continuam válidas -: “O Mais Importante é Resolver os Problemas do Povo.”

E nesta nossa missão de resolver os problemas do Povo, temos muitas tarefas por realizar, mas, entre elas, a principal responsabilidade do Executivo é construir, é manter as principais infra-estruturas, porque é a partir da existência das infra-estruturas que a sociedade pode completar o seu trabalho e, então, garantirmos a resolução dos principais problemas do Povo.

O Executivo é quem se deve preocupar com as infra-estruturas, repito. Isso para dizer que aqui na província do Bengo, embora ela careça ainda de infra-estruturas, nós começámos a corrigir essa situação, ou seja, à medida que o tempo for passando, de ano a ano, a província do Bengo vai tendo cada vez mais e melhores infra-estruturas.

A cidade de Caxito, capital da província, uns anos atrás tinha fama de ser a cidade da lama e do pó. No tempo chuvoso era lama, no tempo seco era pó. Hoje ainda é assim ?

– NÃO

Hoje, já não é assim! Já não é assim, porque o Executivo investiu, nos últimos anos, nas Infra-estruturas Integradas da cidade do Caxito, cuja obra foi entregue definitivamente à província do Bengo, às populações do Bengo, ontem, aqui nesta cidade de Caxito.

Tal como em outras províncias, a habitação é uma necessidade premente para as populações, mas sobretudo para os jovens.

É evidente que não será o Estado sozinho a construir casas para toda a população. Outros actores, nomeadamente o sector privado, têm também essa responsabilidade, assim como os próprios cidadãos, na modalidade da auto-construção, também têm a responsabilidade de construírem as suas casas.

Mas, daquilo que diz respeito ao Executivo, nós temos, um pouco por todo o país, vindo a construir aquilo a que designamos de “centralidades.”

E é com muita satisfação que eu gostaria de dizer, de reconhecer, que a centralidade de Caxito não está concluída. Mas a obra está num estágio de execução bastante acelerada, o que é bom sinal, que significa que proximamente as populações de Caxito, a juventude de Caxito, terá a centralidade ao seu serviço.

Temos também, a nível da educação e ensino, praticamente concluído – é uma questão de dias para que venha a ser inaugurado -, o Instituto Superior Politécnico de Caxito. Estamos a trabalhar, a fazer tudo, no sentido de terminar e inaugurar essa importante infra-estrutura antes do início da campanha eleitoral. Ou seja, dentro de dias. Como sabem, durante o período da campanha eleitoral, durante os 30 dias que antecedem o dia da votação, o Executivo não pode fazer inaugurações, e nós vamos respeitar isso. Por isso é que estamos a trabalhar no sentido de concluir a obra antes do dia 23 do corrente mês. Portanto, véspera do início do período da campanha eleitoral, ou, se por qualquer constrangimento não nos for possível terminar até a essa data, então a obra ficará concluída, mas inaugurada apenas após a realização das eleições.

Há uma ponte sobre um pequeno rio – não tão pequeno assim, a julgar pelo comprimento da ponte -, que foi entregue ao serviço das populações nos últimos dias.

(Eu estou a ver aqui muitos jovens! Quem tem mais de 30 anos? São poucos os que têm mais de 30 anos aí no vosso grupo. A maioria tem menos de 30, não é?)

⁃ SIM!

Então, essa ponte, que foi reconstruída e entregue às populações, está ou esteve inoperante há mais tempo do que a vossa idade. Eu vou fazer-me entender: essa ponte foi destruída nas escaramuças pós-eleitorais que aconteceram em 1992. Há 30 anos que as populações que deveriam beneficiar daquela ponte não o puderam fazer, porque durante 30 anos não se reconstruiu a ponte! Fizemo-lo agora. O Ministério da Construção e Ordenamento do Território concluiu a obra e entregou às populações que vão ter a vida mais facilitada.

Caros camaradas;

A cidade de Luanda é uma cidade muito populosa e, às vezes, acompanhar o ritmo de crescimento da nossa população com as infra-estruturas necessárias para o bem-estar da população, não é fácil. E isso é em todos os domínios, mas particularmente no domínio da saúde e da educação.

Por muito hospital que a gente construa, nunca é suficiente. Por muita escola que a gente construa, nunca é suficiente. Isso para dizer o quê? Para dizer que a cidade de Luanda, até há bem pouco tempo, quando não tinha ainda os novos hospitais, não tinha o Hospital Dom Alexandre do Nascimento, não tinha o Hospital Azancot de Menezes, não tinha o Hospital Victória do Espírito Santo….

Quando não tinha ainda estes hospitais novos de grande capacidade, tinha sobretudo o Américo Boavida e o Josina Machel…

Imaginem o quanto estas duas unidades hospitalares eram pressionadas pela grande procura por saúde da parte das populações! Mas os utentes que pressionavam estas duas unidades hospitalares, nem todos viviam em Luanda. Um bom número vinha de outras províncias, de cidades não muito longe de Luanda. Vinham do Sumbe, do Cuanza Sul; vinham de Ndalatando, Cuanza Norte; vinham de Viana, de Cacuaco, mas vinham também daqui da província do Bengo, de Caxito e de outros municípios, à procura de cuidados de saúde no centro da cidade de Luanda.

Atento a esta situação, o Executivo encontrou uma solução. E a solução é: colocar as unidades hospitalares que estão em falta nessas localidades que eu acabei de citar, e que são, na maioria dos casos, a proveniência de grande maioria dos doentes que pressionam as unidades de Luanda.

Estamos a construir o Hospital Geral do Sumbe, estamos a construir o Hospital Geral de Ndalatando, estamos a construir o Hospital Geral de Viana, de Cacuaco, e o Hospital Geral daqui da cidade de Caxito.

Parte destas unidades hospitalares a que me referi vamos entregá-la em Abril do próximo ano, entre as quais o Hospital Geral da cidade de Caxito.

Caxito, Sumbe e Ndalatando terão as suas novas unidades hospitalares com pelo menos 200 camas de internamento e bem equipadas, já dentro de sensivelmente 10 meses. Portanto, em Abril do próximo ano.

Caros camaradas,

Nem só do pão vive o homem. O homem precisa de Cultura, precisa de Desporto para praticar e para desfrutar, para beneficiar quer de Cultura, quer do Desporto.

Eu recebi no início deste ano – ou no final do ano passado… não estou muito certo -, em audiência, um grupo de desportistas paraolímpicos. Viam acompanhados do seu presidente e, na altura, eles colocaram-me a necessidade de terem um centro de estágio. Como sabem, o Desporto Paraolímpico tem particularidades próprias e o país não tem um centro de estágio paraolímpico, para o Desporto Paraolímpico nas suas diferentes modalidades.

E eu, na altura, prometi ao seu presidente – que deve estar aqui entre nós, o camarada Leonel Pinto -, que iria pensar muito seriamente no caso.

Fizemo-lo! Pensámos seriamente e decidimos satisfazer este desejo destes nossos desportistas a quem nós tiramos o chapéu, porquanto, não obstante as deficiências físicas de que muitos deles são portadores, têm nos trazido grandes alegrias. Então, decidimos construir não em Luanda. Luanda já tem tudo!

Decidimos construir, aqui na cidade de Caxito, o Centro de Estágio do Desporto Paraolímpico, cuja primeira pedra foi já lançada ontem, aqui na cidade de Caxito.

Significa que a obra vai começar. Quando se lança a primeira pedra, depois vem a segunda, a terceira até fazer-se a cobertura da infra-estrutura. Portanto, a obra está a começar nos próximos dias.

O centro vai ter capacidade para alojar 250 atletas. Poderão ficar alojados durante o estágio até 250 atletas. Vai ter um campo de futebol 11, relvado; vai ter duas quadras de ténis, vai ter uma piscina Olímpica e um pavilhão gimnodesportivo para diferentes modalidades.

Eu acredito que até os praticantes dos desportos que não são paraolímpicos vão querer “bater pato”, como diz o povo. Vão querer utilizar essas infra-estruturas que nós estamos a construir especificamente para o Desporto Paraolímpico.

Acabámos de lançar apenas a primeira pedra ontem, mas eu penso que é o momento de apelar à federação, apelar aos dirigentes do Desporto Paraolímpico, apelar aos praticantes, aos atletas, que vão beneficiar dessa unidade desportiva, para a necessidade de uma boa gestão. É agora, enquanto o centro está em construção, que se deve pensar numa boa solução de gestão deste mesmo centro.

É preciso evitar a todo o custo cairmos na situação, na triste situação, que se vive com a má gestão (eu até diria a não gestão) de estádios como o 11 de Novembro, em Luanda, o estádio da Tundavala, no Lubango, o estádio de Cabinda, que custaram muito dinheiro aos cofres do Estado. É que houve dinheiro para construir, mas não há cabeça para gerir.

É uma situação bastante lamentável a que vivemos com a gestão das nossas infra-estruturas desportivas.

Portanto, o que se está a passar com estes estádios não pode acontecer com o Centro de Estágios que começámos a construir aqui na cidade de Caxito.

Portanto, essa é uma chamada de atenção para todos, em particular para o Ministério da Juventude e Desporto e, sobretudo, para os dirigentes desportivos do Desporto Paraolímpico.

Caros camaradas,

Não se pode falar de Desenvolvimento sem se falar de estradas. E sobre estradas vamos ter que falar em praticamente todo o país, em todas as províncias.

No caso concreto desta província do Bengo, embora esteja aqui muito próximo da capital do país, a Estrada Nacional que passa aqui pela cidade de Caxito está muito maltratada, pelo menos no troço Kifangondo/Caxito.

Esta é uma Estrada Nacional que não desemboca aqui em Caxito, que continua, que liga a outras províncias, nomeadamente à província do Uíge, mais ao norte. A camionagem constante, que passa por esta via, deu cabo da via e ela precisa de ser reconstruída.

Nós já tomámos a decisão da obra de reabilitação desta estrada no troço Kifangondo/Caxito. A decisão está tomada e os recursos financeiros para a execução da obra também estão já identificados e postos à disposição deste projecto, assim como a reabilitação do troço Onzo /Muxaluando/Nambuangogo. É um troço curto, é verdade, mas importante, uma vez que ao andar numa estrada em que parte é asfaltada e parte não é asfaltada, sobretudo nesta província que chove bastante, não é nada agradável e dificulta a vida das populações.

Caros camaradas,

Continuando a falar das Infra-estruturas nesta província, o Executivo está a construir o Terminal Oceânico da Barra do Dande, terminal oceânico que tem a missão de fazer a stockagem de combustível em grande quantidade. Este projecto terá a capacidade, uma vez concluído, de armazenar 582 mil metros cúbicos de combustíveis, entre gasóleo, gasolina e até gás de cozinha… até gás de cozinha!

Portanto, será a maior stockagem de combustível que o país terá dentro em breve, cuja obra ficará concluída e passará a servir as populações e a economia – como é obvio, não apenas as populações -, já no segundo semestre do próximo ano. Ou seja, depois de Agosto de 2023, a qualquer momento, mais mês, menos mês, esta grande obra será colocada ao serviço da economia, ao serviço das populações.

Caros camaradas,

A província, de repente, vai ficar com grandes infra-estruturas. E a que vou anunciar a seguir é, sem sombras de dúvidas, uma das maiores infra-estruturas que o país vai construir nos próximos anos. E vai ficar aqui também na Barra do Dande. Estou a referir-me à Zona Económica Especial da Barra do Dande, que vai abranger uma extensa área, que vai conjugar o transporte marítimo, transporte rodoviário – a stockagem de combustível, esta a que me referi, vai ficar integrada- indústrias de ponta, comércio e turismo, e que vai atrair, sem sombra de dúvidas, o investimento estrangeiro directo, uma vez que o regime fiscal que vai ser praticado nesta zona económica especial, sem sombra de dúvidas, vai ser atractivo para o investimento privado, quer nacional, quer estrangeiro.

Isso significa que haverá muito emprego para a nossa juventude. Mas quando digo muito emprego, é mesmo muito emprego! Porque aquilo vai ser praticamente uma cidade industrial, uma cidade comercial, uma cidade turística.

E vamos (a gente quando fala desses projectos e diz “vamos fazer, vamos fazer”, as pessoas, às vezes, dizem – sobretudo os nossos detractores – : “bom, isso é mais uma promessa eleitoral, ele pode dizer vamos fazer e começar a fazer só em 2027”. Mas não é isso! Nós vamos lançar o concurso público para esta concessão antes do início da campanha eleitoral. Ou seja, nos próximos 20 dias, o concurso público será lançado.

E uma vez lançado o concurso público, – bom, há toda aquela burocracia que a gente conhece, mas pelo menos ficamos com a garantia de não haver retorno, não haver retrocesso – é mais correcta a expressão, de não haver retrocesso. Lançado o concurso público, será,no momento oportuno, anunciado o vencedor, ou os vencedores, e dentro de prazos mais ou menos razoáveis, dar-se início ao desenvolvimento desta Zona Económica Especial da Barra do Dande.

Caros camaradas, população de Caxito, população do Bengo,

Nós referimo-nos há bocado do papel importante que os filhos desta terra desempenharam na luta pela nossa Independência, na luta contra o ocupante colonial português. E nessa luta houve filhos da província do Bengo que se destacaram. Mas a História, às vezes, é contada não de uma forma rectilínea, mas com curvas e contracurvas… A História tem curvas e contracurvas, tem altos e baixos, e por vezes acontecem coisas indesejadas.

Ao longo destes mais de 40 anos da nossa Independência, o país viveu um momento menos bom, um momento triste, em que entre nós foram ceifadas vidas, algumas delas inocentes. Houve conflitos entre angolanos, nalguns casos dentro do mesmo partido, sobretudo nos dois principais partidos nacionais. E esses conflitos deixaram feridas muito profundas!

Nós tivemos a coragem de vir a público pedir desculpas públicas pelos males que ao MPLA e ao Executivo dizem respeito.

Não é fácil um Chefe de Estado assumir esse papel, essa responsabilidade de reconhecer algo que teria sido feito mal, no passado, mas que era importante fazê-lo para que as almas das famílias dessas vítimas pudessem viver em paz daqui para frente.

Nós somos africanos, e como africanos que somos, quando perdemos um ente queremos estar o mais próximo possível do nosso ente querido. Até abraçamos o morto, beijamos o morto, às vezes contra todas as medidas de saúde pública, mas é uma forma que temos, nós os africanos, de nos apegarmos a esse nosso ente querido que vamos deixar de ver no convívio das nossas famílias.

Criámos uma Comissão do Perdão e da Reconciliação, e quando anunciámos a criação dessa mesma comissão, com certeza que muitos cépticos não acreditaram que íamos apresentar resultados. A verdade é que estamos a apresentar resultados, não com a velocidade com que gostaríamos que acontecesse, porque não é possível ir mais rápido, mas estamos a conseguir localizar as ossadas de alguns desses nossos irmãos, nossos compatriotas que ninguém sabia do paradeiro deles. Sobretudo as famílias mais directas não sabiam do paradeiro deles há décadas. Então, fizemos uma primeira entrega de ossadas – não vou me referir aos nomes – e, há dias, fizemos uma segunda entrega de ossadas.

E eu refiro-me a isso porquê? Refiro-me a isso porque algumas das ossadas entregues há dias são ossadas de combatentes, de comandantes, que são desta província do Bengo. Pessoas que jogaram um papel importante na Luta de Libertação Nacional e que depois tiveram esse trágico destino.

Não interessa aqui entrarmos em outro tipo de considerações, são angolanos e, como tal, merecem toda a dignidade, merecem um enterro condigno, e é esta oportunidade que o Executivo pretende dar a todas as famílias que têm familiares desaparecidos nessas circunstâncias, dos diferentes conflitos armados que o nosso país conheceu desde a Independência.

O processo vai continuar. O apelo que fazemos àquelas famílias que ainda não receberam as ossadas dos seus entes queridos é que tenham paciência, uma vez que isto é um trabalho de muito grande responsabilidade.

Quando se entrega as ossadas de alguém à família, deve haver a certeza – e eu chamar-lhe-ia a certeza científica – de que realmente essas ossadas são do ente querido pertencente à família A ou à família B.

Caros camaradas da cidade de Caxito,

da província do Bengo;

Nós estamos a pouco mais de um mês da realização das eleições, e o apelo que gostaríamos de fazer é que continuemos a trabalhar dentro do civismo que é requerido,

dentro da tolerância que é requerida, sobretudo na relação com os nossos adversários. Eles são nossos adversários e, como tal, devem ser derrotados. Mas para derrotá-los não precisamos de maltratá-los.

Sobretudo, não precisamos de maltratá-los fisicamente.

O apelo é que haja o máximo de contenção. Sabemos que, nestes momentos de eleições, os ânimos ficam exaltados, mas que fiquem exaltados no bom sentido. Que a adrenalina suba nas nossas veias para fazermos bons discursos, que suba para aumentar a nossa capacidade de convencimento dos eleitores a votarem no nosso partido.

Se for para isso, estamos de acordo. Que a adrenalina nas nossas veias suba, mas para esse fim nobre, de aumentar a nossa capacidade de mobilização, a nossa capacidade de convencer os eleitores, sobretudo aqueles eleitores que não são do nosso partido, a votarem no nosso partido, nas eleições do dia 24 de Agosto.

Caros camaradas;

Vou terminar agradecendo a direcção do Partido aqui na Província do Bengo, por ter demostrado capacidade de mobilização.

Agradeço aos próprios militantes do MPLA que estão aqui reunidos, que deixaram as suas casas para virem dialogar comigo, e que, com esse gesto, dão o sinal que também vão deixar as suas casas no dia 24 de Agosto, para se dirigirem à sua assembleia de voto. E digo sua, porque cada um tem a sua assembleia de voto. Cada um tem que conhecer a sua assembleia de voto antes do dia 24, para não andar a rodar pela cidade à procura do local onde deve votar, porque o voto é realizado num só dia. O voto não tem continuidade no dia seguinte.

Quem não votar no dia 24, perdeu o comboio, perdeu a oportunidade de votar. Então, nós temos de nos levantar cedo, apanhar o transporte e nos dirigirmos directamente à nossa assembleia de voto, não levar a nossa indumentária partidária, porque é proibido.

Nesse dia, temos de andar a civil, como se diz. Não podemos andar fardados a MPLA, porque vamos prejudicar o nosso partido.

Quem estiver com as cores partidárias não entra na assembleia de voto, não pode votar. Então, é preciso que passem essa palavra.

No dia da votação, continuaremos a ser do MPLA. Mas o ser do MPLA está no nosso coração, não está na camisa, nem no chapéu.

E vamos então votar para garantir a vitória do nosso glorioso MPLA, para garantir que os projectos anunciados e que só começarão a ser executados no segundo mandato, eles tenham a oportunidade de virem a ser executados, de facto. E não serão poucos!

Nesse segundo mandato, não vai haver COVID-19 que nos vai deixar em casa fechados. Portanto, nesse segundo mandato, teremos efectivamente cinco anos de trabalho. E não pouco mais de dois anos e meio de trabalho como tivemos, lamentavelmente, neste primeiro mandato.

Portanto, dêem uma chance a essa perspectiva de fazermos no segundo mandato mais do que fizemos no primeiro.

Mas isso só é possível se fizermos o voto certo no dia 24 de Agosto.

Muito obrigado, povo do Bengo!

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Caxito aos 02 de Julho de 2022

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