ROUBO MISTÉRIOSO DE BOTIJA DE GÁS DEIXA FAMÍLIA EM DESESPERO
Uma cidadã não identificada, no bairro terra nova, Rua do Ribatejo de cima, município do Rangel, aproveitou-se da ausência da proprietária da residência, ludibriou a filha de 20 anos alegando que a mãe orientou para ir comprar o gás e que já estava pago desde o dia anterior numa agencia que fica nas proximidades
Pedro Vicente
A proprietária da residência que é vulgarmente conhecida como Fina, tivera ido ao hospital para uma consulta rotineira, o que, segundo a filha que se encontrava em casa, a cidadã tinha informação detalhada sobre a dona Fina.
“A senhora chegou e disse que a dona Fina pediu para você ir comprar o gás porque ela já pagou ontem e a botija vai vir com o trabalhador.”
Entretanto, a jovem menina entrou na cozinha desligou o redutor da garrafa e seguiu ao posto de venda acompanhada com a desconhecida.
Estando no local, segundo acompanhou o Hora H, diante da vendedora de gás, a desconhecida fez-se passar como familiar da jovem e ao mesmo tempo deu a entender que tem uma relação de amizade com a comerciante.
“Quando chegamos à casa onde vendem gás, a senhora pediu para eu aguardar porque ia chamar o bagajeira que levaria o botija até em casa.”
Luyana, a filha de dona Fina, conta que, na altura que a senhora saiu para supostamente chamar o individuo, distraiu-se e não mais viu a cidadã muito menos a botija de gás, para o seu desespero.
“Só minutos depois é que me apercebi que ela aramou tudo àquilo, me apresentou na senhora que vende gás como se fosse minha família e eu pensei que ela conhece a senhora vendedora, mas afinal é burla.” Disse desesperada.
NÃO É O ÚNICO CASO
Catarina bandeira, moradora da mesma rua onde comercializa roupa de fardo, diz que já foi vitima de roubo do gênero quando esta se encontrava ausente de a casa, uma senhora fez-se passar como amiga da empregada, que na altura não se encontrava de serviço, pediu a filha da dona de casa para ir comprar sacos num mercado que fica a cerca de 400 metros alegando que foi a mãe que oriento.
A filha, segundo explica Catarina, ao atender ao pedido, tão logo se afastou, a senhora acedeu o interior da residência, identificou a bolsa onde a comerciante guarda o dinheiro e extraiu um valor de mais de 200 mil kwanzas.
“A senhora aproveitou-se da ingenuidade da minha filha, pôs-lhe coisas na cabeça a miúda acabou aceitando e foi comprar os sacos que eu nem se quer mandei.” Disse
A moradora conta ainda que, recentemente recebeu alguém do sexo feminino clamando por ajuda e que precisava de uma oportunidade de trabalho, desta feita, Catarina deu algumas peças de roupa avaliada em 80 mil kwanzas, mas, esta nunca mais voltou a encontrá-la passado já cerca de seis meses.
“Não é o primeiro caso, em tempo apareceu uma moça disse que precisava de emprego, dei-lhe as coisas para vender e até hoje nunca mais voltou.” Lamenta.
A polícia local, segundo precisou a interlocutora, já tem domínio da situação e diz tratar-se de um grupo organizado, mas, até aqui não pistas sobre o paradeiro desses ma feitores.