ISKA EXPULSA PROFESSORES POR PRÁTICA DE CORRUPÇÃO E DOIS ALUNOS POR CONDUTAS INDECOROSAS

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No âmbito do combate a corrupção dentro da instituição, o Instituto Superior Politécnico Kangonjo-ISKA, durante o ano lectivo, expulsou mais de 10 professores por prática de corrupção entre aluno-docente e dois alunos expulsos por condutas indecorosas

A informação foi avançada recentemente pelo Director Geral da Instituição, PhD Arão Aurélio, quando justificava a expulsão de um estudante do terceiro ano de enfermagem identificado pelo nome de Salomão Sachipuco e uma outra estudante que preferimos não avançar o nome por falta de autorização.

O Director Geral do ISKA deu a conhecer que, durante o ano lectivo 2021-2022, 11 professores do curso de enfermagem foram expulsos por prática de corrupção. Arão Aurélio conta como o esquema funcionava: “os professores entravam em contacto com o delegado, e o delegado, por sua vez, fazia a recolha do dinheiro aos colegas e, em troca, recebiam notas que nunca foram de acordo com as suas capacidades académicas. Felizmente, estudantes, que nunca aceitaram esta prática, voluntariamente vieram ter connosco, apresentaram provas e nós também fizemos trabalho paralelo que culminou na expulsão dos referidos professores”, disse.

“A PRÁTICA DOS PROFESSORES CORRUPTOS JÁ MANCHOU O BOM NOME DA INSTITUIÇÃO”

O dirigente do Kangonjo reconheceu que, durante o início das provas do primeiro semestre, eram visíveis as reclamações de estudantes, e outros efectuavam denúncias nas redes sociais sem antes contactarem a instituição, e, durante este período, estudantes associaram os vícios dos docentes com a instituição.

“A prática dos professores corruptos já manchou o bom nome da instituição e os estudantes associaram a prática de um professor como se fosse a realidade do Kangonjo, por isso, foi necessário intensificar as técnicas para se encontrar os autores. Se o país está a dar passos significativos no combate a corrupção, nós, enquanto instituições privadas, precisamos fazê-lo também para que tenhamos uma sociedade sem autores e sem vítimas da corrupção”

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KANGONJO ESCLARECE A EXPULSÃO DE DOIS ESTUDANTES

Depois de várias informações que circularam nas redes sociais sobre a expulsão do estudante Salomão Sachipuco Segunda que frequentava o 3° ano no curso de Enfermagem, com o N.E: 190234, o Director Geral diz dominar a situação do estudante expulso em Março do ano em curso, porém, acrescentou, “não está apenas ele nesta condição. Uma estudante também foi expulsa por ter desafiado e tecer ofensas contra o seu professor na presença de outros estudantes. Uma vez que pautamos pelo respeito mútuo, dada a gravidade, decidimos afastá-la da instituição”.

Quanto ao caso de Salomão Sachipuco Segunda, o PhD Arão Aurélio diz tratar-se de calúnia e difamação que divulgou nas redes sociais sem, em contrapartida, levar as suas inquietações junto da direcção. “Ele ficou detido porque há provas evidentes da gravidade que terá praticado não contra a instituição mas também contra o professor Bernardo Bumba que o acusou de corrupto e se envolver com alunas em troca de notas. O problema do jovem é que, até ao momento, não conseguiu de apresentar a vítima de assédio sexual quer também da pessoa que terá dado dinheiro em troca de dinheiro”, disse.

O entrevistado conta que, face a gravidade da publicação, foi efectuado um processo-crime que está a cumprir os seus trâmites legais e já se encontra na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal-DNIAP para a responsabilização dos crimes ligados a difamação e calúnia.

“Sobre a expulsão, os pais dos estudantes já dominam o assunto e ficou esclarecido. O que está acontecer nas redes sociais serve simplesmente de busca de outras justificações para que o culpado se lhe dê razão. O estudante que acha que as coisas não estão indo bem pode livremente se retirar sem causar tumulto porque, a meu ver, esta atitude denigre a imagem de uma das instituições onde milhares de pessoas a têm como preferência”, rematou.

Fonte: F.D

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